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Conheça o destino: Pantanal

Esse santuário ecológico, predominantemente brasileiro, é um dos ecossistemas mais ricos do planeta. Com mais de 220 mil quilômetros quadrados, o Pantanal se localiza nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além de ocupar parte do norte paraguaio e leste da Bolívia, onde ganha o nome de chaco boliviano.

Além da fascinante possibilidade de encontrar animais como onça-pintada, jacaré, lobo-guará, capivara, arara e macaco prego, a região proporciona experiências únicas: fazer safári, cavalgar, pescar, mergulhar, nadar, aproveitar o clima das fazendas e a hospitalidade do povo pantaneiro.

De novembro a abril, a água da bacia do rio Paraguai sobe e transforma essa área na maior planície alagada do mundo. Nessa época, os animais se abrigam nas áreas mais elevadas (cordilheiras) e a região fica praticamente intransitável por terra.

Conforme os rios vão voltando a percorrer apenas seus leitos, lentamente, os peixes ficam presos em lagoas, se tornam presas fáceis e acabam atraindo os outros animais. Junto com eles, o homem e a pecuária ocupam o lugar das águas e o Pantanal recomeça seu ciclo.

Bonito e Bodoquena: Se você gosta de ecoturismo e lindas paisagens, a região de Bodoquena é o lugar ideal para suas próximas férias. Com rios cristalinos, cachoeiras, grutas com grandes lagos, animais e plantas incríveis, além de muita aventura. Localizado ao sul do Pantanal e no centro-sul de Mato Grosso do Sul, este planalto abrange as cidades de Jardim, Bonito, Bodoquena e Porto Murtinho. Um dos grandes destaques em sua viagem será apreciar a transparência dos rios e lagoas. Considerada uma das águas mais cristalinas do mundo, a visibilidade chega a 60 metros – um privilégio para os mergulhadores que podem ver a rica diversidade de vida aquática da região. Além do mergulho, o turista pode escolher entre muitos outros esportes de aventura em Bodoquena, como boia-cross, rapel e trilha, além de explorar lugares como a Gruta do Lago Azul e a cachoeira Boca da Onça. 

Chapada dos Guimarães: Já no Mato Grosso, localizado ao norte do Pantanal, está a Chapada dos Guimarães, com cachoeiras maravilhosas – como a famosa Véu da Noiva – e paredões impressionantes, avermelhados, com 800m de altura e 280 km de extensão. Entre inúmeros mirantes, se destaca a Cidade de Pedra, com uma vista deslumbrante. 

Cavalgadas: Seja na estação mais seca ou com o Pantanal alagado, o cavalo é considerado o meio de transporte oficial da região. Diversas fazendas e agências de turismo oferecem pacotes para comitivas que podem durar até cinco dias cavalgando. Assim é possível conhecer a impressionante natureza pantaneira e ainda aproveitar um passeio delicioso. Durante a época das cheias, a cavalgada dentro d'água proporciona uma experiência única e emocionante.

Trem do Pantanal: Em ritmo lento, esse trem une o Campo Grande à cidade de Miranda – são 220 km percorridos a 27 km/h. Mas quem viaja por aqui não tem pressa, afinal a velocidade baixa só ajuda a observar as plantas e animais da região. Durante as paradas em Aquidauana, Piraputanga e Tanuay é possível comprar artesanato indígena e almoçar. Já ao longo da viagem, o turista conhece um pouco mais sobre a história desse antigo meio de transporte que já fez parte da trilha de muitos mochileiros a caminho de Machu Picchu, quando integrava o famoso “trem da morte” e também já foi uma importante ligação econômica do país. Hoje, os vagões contam com ar-condicionado, amplas janelas, apresentações culturais e muito conforto.

Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense: Apesar de representar apenas 1% do território total do Pantanal, nesse parque é possível conhecer a “alma” pantaneira. Com jacarés, capivaras, onças-pintadas, ariranhas e cervos, a fauna e a flora da região se revelam com toda sua beleza.

Animais: Durante a época das secas, quando as águas baixam, o Pantanal se transforma em um zoológico a céu aberto. Equivalente as savanas africanas, onde animais selvagens circulam livres e podem ser admirados em seu habitat natural. Isso só é possível pois a região fica localizada distante dos centros urbanos e ainda tem muitos pontos com a mata virgem preservada. Para observar os bichos, o visitante pode optar por passeios em veículos “4x4” ou cavalgadas, acompanhados dos guias das fazendas ou agências.